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A mostrar mensagens de novembro, 2018

Patrice Lumumba's Murder

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In today's text we resurrect Patrice Lumumba (PL), the first elected vice-president of the Congo, who died at the hands of his compatriots at the behest of foreign intelligence services (Belgium and the United States of America).                                          Patrice Lumumba Congo's Prime Minister-elect This, considered a hero by the people that chose it was denominated of form codified by "Satan" by the services of Belgian intelligence. But what did Patrice Lumumba defend that earned him a nickname so negatively powerful? In his last letter to his wife he wrote: "No brutality, mistreatment or torture has ever forced me to ask for grace, for I would rather die with my head held high, my firm faith and my deep trust in the fate of my country, instead of living submissively and despised in these sacred principles. one day his word, but it will not be the story that Brussels, Paris, Washington or the United Nations will teach, but what th

O Homicídio de Patrice Lumumba (compilação de 11 textos sobre a RDC)

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No texto de hoje ressuscitamos Patrice Lumumba (PL) o primeiro vice presidente eleito do Congo que acabou morrendo nas mãos de compatriotas seus a mando dos serviços de inteligência estrangeiros (Bélgica e Estados Unidos da América). Patrice Lumumba Primeiro-Ministro eleito do governo do Congo Este, considerado um herói pelo povo que o elegeu era denominado de forma codificada por "Satanás" pelos serviços de inteligência belga. Mas o que defendia Patrice Lumumba que lhe valeu uma alcunha tão negativamente poderosa? Na sua última carta à esposa escreveu: "Nenhuma brutalidade, maus-tratos ou tortura jamais me forçou a pedir graça, pois prefiro morrer de cabeça erguida, minha fé firme e minha confiança profunda no destino de meu país, em vez de viver submisso e desprezado nestes princípios sagrados. A história terá um dia a sua palavra, mas não será a história que Bruxelas, Paris, Washington ou as Nações Unidas vão ensinar, mas aquilo que ensinarão nos

La mort de Patrice Lumumba et de la RDC

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La mort d'une nation - 19 tombes Sans prévenir, mon père a emmené la famille se promener de Kinshasa, la capitale, à une région isolée. J'avait 6 ans à l'époque. Après des kilomètres parcourus pendant de longues heures, nous sommes entrés dans une zone rurale où la voiture empruntait des rails non pavés et où l'herbe passait du toit. Et c’est au milieu de cette haute herbe que nous avons été couverts par la vision de mon père abandonner sa voiture et courir. Sans comprendre la raison de se précipiter si brusquement dans ce labyrinthe d'herbe, je le suivis avec la même hâte, laissant ma mère derrière. Sentant l'herbe rugueuse taillée dans ma peau d'enfant, j'ai trouvé mon père agenouillé et en pleurs devant trois monticules de terre. Des tombes devant une vieille maison qui, avec ses fenêtres et ses portes ouvertes, semblaient vouloir laisser échapper ce qui se serait passé dans la plus petite division de la maison. Nous avons parcouru toutes

Patrice Lumumba death and the failure of RDC

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The death of a nation - 19 graves Without warning my father took the family on a walk from the capital city of Kinshasa to a remote area. He was 6 years old at the time. After miles traveled long hours we entered a rural area where the car traveled unpaved rails and the grass passed the roof. And it was in the middle of this high grass that we were covered by the vision that I saw my father abandon his car and run. Without understanding the reason for so abruptly rushing inside that labyrinth of grass, I followed it with the same haste, leaving my mother behind. Feeling the rough grass cut into my childish skin, I found my father kneeling and crying in front of three mounds of earth. Graves in front of an old house that with its windows and open doors seemed to want to vent what in the smallest division of the house would have happened. We went through all the divisions completely bare of evidence and filled with echoes from a past of 5 years. But with my height as a child I never

O homicído de Patrice Lumumba (série de 11 textos sobre a RDC) / Lumumba, Hammarskjöld, Kennedy e a CIA

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A morte de uma nação - 19 sepulturas Sem aviso prévio o meu pai levou a família num passeio desde a cidade capital de Kinshasa a uma área remota. Tinha na altura 6 anos. Após quilómetros feitos em longas horas de viagem entramos numa área rural onde o carro percorria trilhos sem asfalto e o capim passava o tejadilho. E foi no meio deste capim alto que nos tapava a visão que vi o meu pai abandonar o carro e correr. Sem entender a razão para tão brusca correria dentro daquele labirinto de capim segui-o com a mesma pressa, deixando a minha mãe para trás. A sentir o corte da erva áspera na minha pele infantil, encontrei o meu pai ajoelhado e chorando frente a três montes de terra. Sepulturas frente a uma casa antiga que com as suas janelas e portas abertas parecia querer desabafar o que na mais pequena divisão da casa teria acontecido. Percorremos todas as divisões completamente despidas de provas e preenchidas de ecos de um passado de 5 anos. Mas com a minha altura de uma criança nun

Jikula omesso! Os bombeiros, a infiel e o corno

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No correr das fofocas diárias fala-se sobre as mulheres que sobem na horizontal, com laivos de crítica voraz e mortal. E neste correr de falar da vida alheia quase todas as mulheres destacadas na sociedade acabam resvalando nesta maldição. Normalmente os mentores deste escárnio são homens que quando podem, usam do poder que têm para submeter outras mulheres, ou aproveitam os  mujimbos  para saltarem em cima das presas faladas. Presa ensanguentada é mais fácil de matar do que aquela que ainda preserva a integridade espiritual e corporal. Diz o ditado popular que "onde há fumo há fogo"... e muitas são as evidências destas subidas femininas na horizontal, mas como fazem estas espargatas sozinhas? E surpresa! Com os homens casados e colunáveis da sociedade! Mas estes não são caso de  mujimbo . Os  que promovem a horizontalidade parece que queimam sem deixar rasto; ou ainda, aqueles casos dos homens que paqueram e casam com mulheres para obterem lucros ou vantagens parece q

O macaco que incendiou a Floresta e o show do mês

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Os grandes da floresta. A propósito do Show do Mês gostaria de partilhar uma história baseada numa fábula africana e que nada tem que ver com o assunto. E qualquer semelhança é mera coincidência. O leão apercebe-se de um incêndio na Floresta. E sem possibilidade de o apagar foge. E já num local a salvo reúne os animais que sobreviveram. Ainda atordoados com tamanha destruição e mortes tentam colar as peças do puzzle. -           Foste tu girafa que pegaste fogo à floresta – acusou o leão que a viu a fugir à sua frente. -           Nada meu kota – disse a girafa assustada com a dimensão daquele fogo e com a possibilidade de ser a causadora de tamanha tragédia. Eu também comecei a fugir quando passou por mim o rinoceronte desesperado com os seus filhos. Só pode ser o rinoceronte! - O rinoceronte ainda a cuspir fumo gritou rouco: -             Eu quase morri. Salvei a minha esposa e os meus filhos e deixei lá a minha mãe entregue à morte. Como é que te atreves a acus

A Cultura fortalece a Nação - Prémio Nacional de Cultura e Artes de 2018

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Para espanto de todos o lema do Ministério da Cultura “Cultura Fortalece a Nação – mais cultura e mais Angola” saiu do papel e incorporou no júri do Prémio de Cultura e Artes de 2018. Na media e redes sociais o destaque foi a surpresa referente às categorias de música e literatura, bem como, à menção honrosa. A surpresa prende-se em muito com a queda de uma censura que todos sabiam existir mas ninguém sabia explicar… e em sussurros todos diziam ser “orientação superior”. Mas que tinha que ver com política ai isso tinha… mas que política ninguém sabia explicar… parece que essa política do sussurro intriguista e palaciano caíu e para surpresa de todos o prémio nacional da categoria de música foi para as mãos do veterano Waldemar Bastos. Waldemar Bastos Waldemar Bastos cantor angolano que tem em Deus a sua força maior, vê finalmente reconhecida sua carreira musical e a sua dedicação à angolanidade. Nascido em 1954 em Mbanza Congo filho de pais enfermeiros foi um dos c