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A mostrar mensagens de dezembro, 2017

Corrupção essa prostituta de novela mexicana

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Empunho esta pena que molho nesta tinta preta que escorre sobre o vermelho verniz das unhas. Este vermelho que transformado em sangue invade a emoção desta caneta. Maldição este sangue que suja as minhas mãos de traição. Este sonho por muitos acalentado e esperado desde os tempos da Sagrada Esperança: “havemos de voltar”. Quem és tu para te interpor entre o sonho de 20 milhões e o teu desejo de corrupto? Quem és tu para desejar mais que todos nós que sonhamos esta nação para todos? Quem és tu vil destruidor de sonhos?! Maldito corrupto que usas o nome de Deus em vão dizendo-te ao serviço do Deus do Amor! Pudera a ira de Deus se abater sobre ti para que conheças o peso da chibatada da humilhação e da dor que causas. Mas este Deus que nos ama também te ama e diz que eu te devo amar! Não julgar! Amar! E aqui estou escrevendo esta carta de renúncia à corrupção e não ao corrupto por mim já perdoado! E aqui estou neste voo tangencial entre o servir e ser servil. E neste momento servem

Corrupção essa prostituta de novela mexicana

Não podia deixar de falar de corrupção sem falar de prostituição e novelas mexicanas. São temas que me tocam com especial enfadamento. As novelas mexicanas apareceram antes da corrupção e prostituição no meu percurso de aquisição de consciência. Todas são assustadoramente apelativas pela rede complexa de enredos que envolvem e que acabam sempre na perdição do lugar no paraíso. A corrupção encerra um acto de sedução entre um mais poderoso e um mais fraco. O dilema é que esta sedução culmina com uma adulteração ou degradação moral. Seja através de suborno, peculato, fraude e extorsão a corrupção implica o uso do poder ou autoridade em proveito próprio. Nem que esse proveito próprio implique a morte de milhões. Nesta novela mexicana temos como actores principais o Corruptor e o Corrompido e a contracenar num plano secundário os coniventes e os irresponsáveis.